O Aruanã esteve presente na oficina de elaboração do documento de posicionamento oficial da Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional na COP30 promovida na sede da WWF Brasil, em Brasília (19/09). O nosso diretor de pesquisa, Israel Araujo, trouxe à pauta os impactos dos desastres climáticos no cotidiano alimentar de comunidades vulneráveis, salientando o aumento do consumo de ultraprocessados diante das dificuldades impostas por eventos extremos.

Além disso, o Instituto reforçou a necessidade de criação de mecanismos financeiros voltados à reparação de perdas e danos dos sistemas alimentares tradicionais afetados por tais crises climáticas, enfatizando que a sobrevivência sociocultural dessas comunidades depende da preservação de seus modos de vida e da segurança alimentar.

O papel do Aruanã vai além da participação em encontros de formulação de políticas. A organização atua na Pan-Amazônia promovendo pesquisas interdisciplinares, advocacy, capacitação, construção de lideranças e divulgação científica sobre direitos humanos, sustentabilidade, justiça climática e valorização dos saberes das populações locais. Suas ações incluem a implementação de soluções holísticas, produção de dados e indicadores, comunicação educativa e campanhas de engajamento que influenciam decisões políticas e ampliam a proteção dos direitos socioambientais.

Essas iniciativas consolidam o Aruanã como uma referência na defesa dos sistemas alimentares tradicionais e na busca de alternativas para fortalecimento de comunidades amazônicas diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas