
Instituto amazônida representará a Pan-Amazônia em formação presencial sobre advocacy internacional em Genebra, promovida pelo IDDH

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28 de abril de 2025
Aruanã Instituto Pan-Amazônico é uma das organizações selecionadas no Edital ECOAR 2025 para participação em espaços da ONU

O Aruanã Instituto Pan-Amazônico foi uma das três organizações da sociedade civil selecionadas no Edital ECOAR 2025, promovido pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH).
A iniciativa tem como objetivo fortalecer a participação de defensoras e defensores de direitos humanos em espaços da Organização das Nações Unidas (ONU), com atividades presenciais previstas para setembro de 2025, em Genebra, Suíça.
A seleção reconhece a trajetória do Aruanã no fortalecimento da democracia, na promoção da justiça socioambiental e na defesa dos direitos dos povos da Pan-Amazônia. Fundado por amazônidas, o instituto tem atuado na interseção entre pesquisa aplicada, incidência política e valorização dos saberes territoriais, com foco na construção de políticas públicas sensíveis às realidades locais.
“A oportunidade de participar dessa formação internacional é uma forma de expandir nosso campo de atuação e aprofundar nossa capacidade de diálogo com mecanismos multilaterais, sem perder de vista nosso compromisso de base. Levar a experiência do Aruanã a um fórum como a ONU é, antes de tudo, uma forma de afirmar que a Amazônia tem pensamento, estratégia e articulação própria”, afirma Luiza Aikawa, diretora de programas.
Além do Aruanã, também foram contemplados o Conselho Indígena de Roraima (CIR) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Outras cinco organizações foram classificadas como suplentes e poderão ser convocadas conforme os critérios do edital.
A participação no ECOAR é destinada a integrantes da Rede de Advocacy Internacional (RAI), coordenada pelo IDDH, e busca ampliar a presença de organizações brasileiras nos espaços multilaterais, promovendo a incidência qualificada e a construção de pontes entre as lutas territoriais e os compromissos internacionais em direitos humanos.
Para o Aruanã, a inserção nessa agenda representa a continuidade de uma trajetória que alia atuação local com incidência global, reafirmando o papel estratégico das organizações amazônicas na formulação de respostas à crise climática, às desigualdades estruturais e à defesa dos direitos coletivos.
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